Beatriz Costa
Bilhete postal de autor desconhecido (Américo Amarelhe?, 1892-1946) editado por "RF", Lisboa, na década de 1930, com a seguinte dedicatória e quadras ao gosto popular dactilografadas no verso:
"Ao Companheiro da
vida barata:
Essa fera do imposto,
A quem chamam Silveirinha,
Tem mais cabelos no rôsto
Do que pêlos tem na pinha.
...Que não se medem aos palmos
lá diz o velho ditado,
porisso [sic] êle é dos mais calmos,
quando o caso é complicado.
Grande fera o nosso Chico
No imposto é uma bisca...
mas quando êle tira o quico
tira metade da vista.
Quando êle vai ao Baeta,
Entra lhano e galhofeiro:
- Mas tudo vai pr'ó maneta
quando lhe diz o Barbeiro:
Sr. Silveira, eis o busis [sic],
Enquanto ao seu penteado:
Quere franjinha à Beatriz,
Ou faço risquinha ao lado?"
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