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Rua Onze . Blog

Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...

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Uma Encenação de A Severa

blogdaruanove, 02.07.09

 

"Certa vez, uma empresa em aflições, tentou repor a Severa, peça de agrado certo e de receitas garantidas.

Tudo se ensaiou à matroca, para salvar o empresario de apuros. E a peça foi. Todos titubeantes, atentos ao ponto e procurando não fazer má figura. No último acto, quando o Prata [actor Joaquim Prata, 1882-?] visitava a Severa, já prestes a morrer, perguntou-lhe como na peça:

– Então Severa, como vais tu?

E a Severa, dentro do papel dizia-lhe com voz cavernosa:

– Muito mal. Sinto que estou muito mal.

E o Joaquim Prata chocarreiro, disse para a actriz: "Tens razão. Tu vais mal, eu também vou mal, vamos todos muito mal!".

A pobre Severa, nos espasmos da agonia teatral, estoirou a rir..."

 

in Lourenço Rodrigues (1898-1975), Cantinho da Saudade (1962).

 

Sobre a data de estreia da peça, e sua adaptação cinematográfica, conferir ainda: http://blogdaruaonze.blogs.sapo.pt/151026.html.

 

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Capas & Companhia

blogdaruanove, 10.06.09

 

Capa de Alberto de Sousa (1880-1961) para a edição do texto dramático A Severa (1901; presente edição, 4.ª, 1921) de Júlio Dantas (1876-1962).

 

A peça foi representada pela primeira vez no Teatro D. Amélia, em 25 de Janeiro de 1901, tendo Leitão de Barros (1896-1967) realizado o filme homónimo, com guião baseado neste texto, em 1931.

 

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