Cerâmica Portuguesa da Segunda Metade do Século XX
Grande prato de parede com decoração pintada à mão e alguns contornos acentuados a sgraffito. Nesta técnica, a pasta, depois de pintada, é riscada ou raspada para expôr a(s) camada(s) inferior(es) e conferir relevo ao trabalho final.
Esta peça encontra-se assinada e datada, na frente, a sgraffito, J P 51, o mesmo ocorrendo no verso, a tinta. Embora estilisticamente o traço também recorde a obra de Alice Jorge (1924-2008), é muito provável que o prato seja do início da fase cerâmica de Júlio Pomar (n. 1926), que executou alguns trabalhos na fábrica Secla, das Caldas da Rainha, e na efémera Cerâmica Bombarralense (1944-1954).
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