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Rua Onze . Blog

Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...

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Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...

Arrozais de Portugal em 1936

blogdaruanove, 05.11.09

 

Publicação sobre orizicultura, com dados estatísticos, económicos e agronómicos sobre a cultura do arroz em Portugal, promovida pela Secção Agrícola da Sociedade de Anilinas em 1936.

 

De acordo com a mesma publicação, Portugal ocupava em 1934 a terceira posição entre os países orizicultores da Europa, com uma produção anual de 54.746 toneladas, contra 302.400 toneladas da Espanha e 671.300 toneladas da Itália.

 

Nesse ano, contudo, Espanha liderava a lista de produtividade com 6.300 quilos por hectare, contra 4.900 quilos de Itália e 2.400 quilos de Portugal.

 

A produtividade média da zona sul de Portugal, constituída principalmente pelas zonas baixas dos rios Sado e Mira e pelas ribeiras do barlavento algarvio, aproximava-se da de Itália, com 4.800 quilos por hectare, chegando a ultrapassá-la no distrito de Setúbal, com 5.050 quilos.

 

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Correspondência de Wenceslau de Moraes (II)

blogdaruanove, 02.07.09

 

Macau, c. 1936.

 

"Vou vivendo como sempre, sem novidade. Agora com frio, porque chegou o inverno a Macau; inverno mais rigoroso que o de Lisboa, muito mais humido, muito mais triste, e que se sente muito mais, por se succeder a um verão de escaldar. No entanto, ha dias, poucos, lindos."

 

Excerto de uma carta endereçada a sua irmã Emília Regina Perpétua de Moraes (?-1905), enviada de Macau e datada de 23 de Novembro de 1888.

 

 

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Literatura Colonial Portuguesa

blogdaruanove, 27.02.09

 

Publicada entre 1934 e 1947, a revista O Mundo Português tinha edição conjunta da Agência Geral das Colónias e do Secretariado da Propaganda Nacional (SPN; a partir de 1944, SNI).

 

A primeira instituição havia sido criada em 1924 (e refundada por decretos de Março e Dezembro de 1932) e a segunda em 1933, ano em que a nova constituição veio consolidar juridicamente o Estado Novo de António de Oliveira Salazar (1889-1970).

 

Esta revista traduzia claramente a política do regime sobre a recuperação do conceito de império colonial, sendo um dos principais veículos de propaganda do africanismo e dos africanistas. Obviamente, teve ainda papel primordial na divulgação e promoção da Exposição Colonial do Porto, em 1934.

 

A propaganda, tal como era entendida pelo director do SPN, António Ferro (1895-1956), deveria utilizar e promover também a arte e a literatura, pelo que esta revista apresentou desde o seu início diversa colaboração literária, quer de africanistas quer de autores naturais das colónias.

 

O número 26, de Fevereiro de 1936, cuja capa aqui se reproduz, foi dedicado a Cabo Verde, no seguimento de uma política editorial que previa, pelo menos, um número temático dedicado a cada uma das colónias.

 

(continua na próxima semana)

 

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