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Rua Onze . Blog

Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...

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Postais Antigos de Portugal - Figueira da Foz

blogdaruanove, 10.07.09

 

FIGUEIRA DA FOZ – Praia de banhos

Bilhete postal do início do século XX.

Edição de Alberto Malva, Rua da Madalena, Lisboa.

 

Este postal integra uma caderneta de 10 postais, com a inscrição na capa "Souvenir / FIGUEIRA DA FOZ / PORTUGAL / Remenbrance / Lembrança", dentro de cercadura Arte Nova.

 

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Arte Nova

blogdaruanove, 09.06.09

 

Capa, de autor não identificado, para a Nova Colecção Portugueza.

Reproduz-se aqui um exemplar do volume I (1904) do Theatro (O Valido; O Castello de Faria), do dramaturgo, e general, Joaquim da Costa Cascaes (1815-1898).

 

A peça O Valido foi representada pela primeira vez em 18 de Maio de 1841, no Theatro da Rua dos Condes, em benefício do actor Theodorico, padrinho do actor Theodorico Baptista da Cruz, falecido em 1883. A peça O Castello de Faria foi representada pela primeira vez também no Theatro da Rua dos Condes, em 4 de Fevereiro de 1843, em benefício do actor Epiphanio.

 

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Vierzon

blogdaruanove, 15.05.09

 

Inaugura-se amanhã em Vierzon, França, uma exposição sobre a produção cerâmica da fábrica Denbac. Vierzon, pequena cidade geminada com Barcelos, albergou durante décadas esta empresa que, muito discretamente, quase anonimamente, como ainda hoje, legou às artes decorativas notáveis exemplares de cerâmica nos estilos Art Nouveau e Art Déco.

Consulte uma pequena nota sobre a fábrica Denbac e veja mais alguns exemplares da sua produção aqui: http://blogdaruaonze.blogs.sapo.pt/75345.html; e aqui: http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt/tag/denbac.

 

          

 

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Gustavsberg

blogdaruanove, 30.03.09

Jarra decorada por J. Ekberg, com técnica de sgraffito. Assinada e datada (1909).

 

Fundada em 1825, a fábrica sueca Gustavsberg (cuja grafia original era Gustafsberg) tornou-se particularmente célebre entre as décadas de 1930 e 1960 pela sua produção modernista, pela produção de estúdio e pela série Argenta, criada por Wilhelm Kåge (1889-1960).

 

Jarra decorada por J. Ekberg, com técnica de sgraffito. Assinada e datada (1919).

 

No entanto, a fábrica produzira já importantes peças decorativas no século XIX. Durante a última década desse século e as primeiras do século XX foram particularmente notáveis as criações do director artístico Josef Ekberg (1877-1945), que favoreceu a decoração de peças com a técnica de sgraffito.

 

Utilizando como base um corpo cerâmico em faiança branca, essa técnica caracteriza-se pela sobreposição de outras camadas monocromáticas (azuis e, com menor frequência, verdes), em tons claros e escuros,  que depois são trabalhadas e parcialmente retiradas para efectuar a decoração. O vidrado era preferencialmente mate, embora se tenham produzido algumas peças com vidrado brilhante.

 

Taça com decoração de Wilhelm Kåge. Assinada e datada (1928).

 

Seguiu-se um período em que a decoração insistia particularmente no dourado para complementar o próprio formato das peças, mas na década de 1930, quando Wilhelm Kåge já era director artístico, a fábrica passou a favorecer a técnica da série Argenta, desenvolvida pelo próprio Kåge.

 

Esta técnica caracteriza-se pela utilização de uma  base de vidrado mate, preferencialmente verde de cobre mas também vermelho sangue de boi, a que se sobrepõe a decoração efectuada através de uma fina camada de prata.

 

Taça decorada a ouro, desenhada por J. Ekberg. Assinada e datada (1938).

 

A empresa Gustavsberg acabou por ser adquirida em 2000 pela companhia alemã Vileroy & Boch (fundada em 1748), que mantém aquela marca.

 

Pequena taça da série Argenta. Década de 1940 ou 1950.

 

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Denbac

blogdaruanove, 23.03.09

 

Um apurado sentido da estética contemporânea e uma grande perícia como ceramista  foram características fundamentais para estabelecer e desenvolver a qualidade e a celebridade, restrita ainda hoje a um círculo específico de especialistas e coleccionadores, das peças produzidas em grés por René Denert (1872-1937).

 

 

Fundada em 1909, em Vierzon, França, já no período de declínio criativo do estilo Art Nouveau, a fábrica Denbac consagrou grande parte do seu tempo à produção de exemplos notáveis e singulares de peças cerâmicas decorativas que epitomizam perfeitamente este movimento.

 

As quatro peças aqui reproduzidas ilustram, embora de forma incompleta, o aspecto ecléctico das formas e dos vidrados desenvolvidos por Denert dentro do estilo Art Nouveau, bem como o grande sentido escultórico que imprimiu ao seu trabalho.

 

 

Utilizando quer vidrados mates quer brilhantes, ou uma combinação dos dois, mas com acentuada preferência pelos primeiros, Denert desenvolveu peças onde a estilização do figurativismo vegetal se combina com os microcristais escorridos para conceder à obra cerâmica uma harmonização simultaneamente discreta e feérica, em particular quando  a luz incide fortemente sobre o vidrado e faz cintilar a sua componente cristalina.

 

A utilização de microcristais no vidrado – técnica frequente durante o final do século XIX e princípios do século XX em fábricas como Pierrefonds, Sarreguemines e Sèvres, em França, Royal Copenhagen, na Dinamarca, Ruskin, em Inglaterra, Fulper e Roseville, nos E.U.A., e muitas mais, assumiu na fábrica Denbac uma expressão singular precisamente devido ao sentido e à harmonia escultórica que Denert desenvolveu nas peças que serviam de suporte ao vidrado microcristalino.

 

Consulte mais aspectos relacionados com a fábrica Denbac em http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt/379495.html e http://blogdaruanove.blogs.sapo.pt/search/?q=denbac&p=1.

 

 

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