Capas & Companhia (Internacional)
Capa de Chip Kidd (n. 1964; cf. http://www.goodisdead.com/) para o romance Jurassic Park (1990), de Michael Crichton (n. 1942).
© Rua Onze . Blog
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...
Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...
Capa de Chip Kidd (n. 1964; cf. http://www.goodisdead.com/) para o romance Jurassic Park (1990), de Michael Crichton (n. 1942).
© Rua Onze . Blog
Mais para ler
Mostruário de bijutaria em vidro da fábrica Imperial (IVL ?). Meados do século XX.
© Rua Onze . Blog
Mais para ler
Beatriz Costa (1907-1996), Eles e Eu (1990).
Capa de Clementina Cabral (datas desconhecidas).
© Rua Onze . Blog
Mais para ler
Beatriz Costa (1907-1996), Eles e Eu (1990).
© Rua Onze . Blog
Mais para ler
A Canção de Lisboa (1933), filme de Cottinelli Telmo (1897-1948) apresentando como actores principais Beatriz Costa (1907-1996), Vasco Santana (1898-1958) e António Silva (1886-1970).
Capa de uma edição em vídeo (1986) e de uma edição em DVD (2006). Apesar de a imagem com Vasco Santana apresentada na capa do DVD ser a mais difundida, Almada Negreiros (1893 -1970) criou também uma composição promocional do filme, quer para cartazes quer para bilhetes postais, com uma imagem de Beatriz Costa.
© Rua Onze . Blog
Mais para ler
A Canção de Lisboa (1933), filme de Cottinelli Telmo (1897-1948) apresentando como actores principais Beatriz Costa (1907-1996), Vasco Santana (1898-1958) e António Silva (1886-1970). Presente edição em DVD, 2007.
Capa de Nuno Saraiva (n. 1969).
© Rua Onze . Blog
Mais para ler
Capa do livro Beatriz Costa, Álbum de Retratos (2007), com imagem da autoria do fotógrafo de los Rios (datas desconhecidas), datada de 1923, conforme referido na obra.
Note-se que, a menos que haja algum lapso nas datas referidas, esta fotografia foi registada quando a actriz tinha apenas dezasseis anos.
A fotografia original encontra-se no acervo do Museu Nacional do Teatro, sob o número MNT 75352.
© Rua Onze . Blog
Mais para ler
Beatriz Costa (1907-1996), Quando os Vascos eram Santanas... e não só (1977; presente edição, 4.ª, 1984).
© Rua Onze . Blog
Mais para ler
Beatriz Costa (1907-1996), Sem Papas na Língua (1975; presente edição, 2007).
Capa de Liliana Sobreiro (datas desconhecidas).
© Rua Onze . Blog
Mais para ler
Por entre os aromas, as cores e as vozes, o rosto de Liang ergueu-se. Uma sorridente lua cheia, pairando por instantes sobre a mesa, iluminando o enlevado olhar do convidado. Um olhar que se perdia nos movimentos suaves que a faziam levitar e a levavam para além da sala.
Regressou pouco depois, acrescentando solenidade ao sorriso quando entregou uma pequena caixa de madeira a Tchang. O ancião recebeu-a com cerimónia, sorrindo também para Liang. "Obrigado, Xue", disse. Estranhou aquele tratamento, que misturava duas línguas e lhe lembrava o chamamento que pela primeira vez o levara a entrar na loja.
Tchang estendeu então as duas mãos para o convidado, oferecendo-lhe a caixa com grande solenidade. Recebeu-a, aguardando as palavras que deviam acompanhar a oferta, como era tradicional. E as palavras vieram, breves e sincopadas. "Para que deixe a sua marca onde quiser e quando quiser. Um pequeno sinete. Por favor aceite-o como prova da nossa amizade."
Aceitou em silêncio, sorrindo e baixando levemente a cabeça. "Aceito, com grande regozijo pela nossa amizade", disse depois. E nada mais acrescentou. Sabia que o resto da satisfação deveria ser traduzida por gestos e expressões de admiração perante o objecto.
Notou que a caixa era folheada a madeira de carvalho. Madeira de veios largos e longos, madeira de árvore velha. Poderiam ter utilizado qualquer uma das muitas e preciosas madeiras orientais. Mas não, haviam escolhido precisamente o carvalho. Madeira que teria vindo da Europa, ou então do Japão. Não era comum na China. Sabiam o seu significado para os europeus.
Levantou cuidadosamente a tampa. No interior, entre a sumptuosidade de um veludo carmim e o aroma da cânfora, estava o sinete. Uma peça delicada, com um dragão cinzelado em espiral. Símbolo da longevidade. Levantou os olhos para Tchang, que leu o agradecimento no seu olhar e lhe disse: "Está em branco, para que possa colocar as iniciais que entender, quando entender".
Lembrou-se do leque em branco que lhe haviam oferecido no Sibajak e das palavras que acompanharam a oferta: "Um leque destes lembra-nos o resto da nossa vida, os anos que ainda temos para viver, aquilo com que queremos preencher esse espaço. Sempre poderemos escolher o tecido e a decoração a nosso gosto..."
Liang olhava-o também. E assim ficou o seu olhar, suspenso entre Tchang, o sinete e Liang. "Em que estás a pensar?", perguntou a si próprio. Não, não queria pensar, nem queria sentir.
© Rua Onze . Blog
Mais para ler