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Rua Onze . Blog

Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...

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Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...

Rosenthal (I)

blogdaruanove, 21.12.09

Conjunto de pires e chávena em porcelana desenhado por Maarten Vrolijk (n. 1966) na década de 1990.

 

Fundada na Alemanha em 1879, como um estúdio de pintura em cerâmica, a fábrica Rosenthal apenas começou a produzir a sua própria pasta de porcelana em 1891.

 

A qualidade do seu design ficou consolidada, e atingiu consagração internacional, com a criação em 1903 do formato Botticelli, para um serviço de mesa. Ícone do Jugendstil (designação que significa literalmente estilo novo e corresponde à expressão francesa Art Nouveau), este formato foi acompanhado de um outro, Donatello, que se revelou um sucesso ainda maior e foi amplamente reproduzido por inúmeras fábricas, entre as quais a Vista Alegre.

 

 

Conjunto de chávena e pires em porcelana desenhado por Lino Sabattini (n. 1925) na década de 1990.

 

Desenvolvendo ao longo da primeira metade do século XX uma vasta gama de peças de notável valor estético, quer em serviços de mesa quer em peças decorativas, foi contudo no final da década de 1950 que a fábrica deu um passo decisivo para hoje ter a sua produção cerâmica reconhecida como um paradigma incontornável do design contemporâneo e de vanguarda.

 

Esse passo resultou na criação, em 1961, de uma série de peças agrupadas sob a designação Rosenthal studio-linie, sinónimo do empenho da administração no contínuo desenvolvimento de linhas contemporâneas que pudessem contribuir para maior projecção da empresa.

 

Tal empenho num design, estética e funcionalmente, inovador é ainda hoje uma das suas imagens de marca e uma das razões da sua consagração. Para mais informações sobre a empresa e a sua produção cf. http://www.rosenthal.de/.

 

Mostruário de cores a alto fogo para serviços de hotelaria.

 

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Beatriz Costa

blogdaruanove, 14.12.09

 

Bilhete postal de autor desconhecido (Américo Amarelhe?, 1892-1946) editado por "RF", Lisboa, na década de 1930, com a seguinte dedicatória e quadras ao gosto popular dactilografadas no verso: 

 

"Ao Companheiro da

 vida barata:

 

Essa fera do imposto,

A quem chamam Silveirinha,

Tem mais cabelos no rôsto

Do que pêlos tem na pinha.

 

...Que não se medem aos palmos

lá diz o velho ditado,

porisso [sic] êle é dos mais calmos,

quando o caso é complicado.

 

Grande fera o nosso Chico

No imposto é uma bisca...

mas quando êle tira o quico

tira metade da vista.

 

Quando êle vai ao Baeta,

Entra lhano e galhofeiro:

- Mas tudo vai pr'ó maneta

quando lhe diz o Barbeiro:

 

Sr. Silveira, eis o busis [sic],

Enquanto ao seu penteado:

Quere franjinha à Beatriz,

Ou faço risquinha ao lado?"

 

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Beatriz Costa

blogdaruanove, 14.12.09

 

Fotografia autografada da actriz  Beatriz Costa (1907-1996), com os seguintes carimbos no verso:

 

"O produto da venda deste postal / reverte a favôr do actor MÂRIO [sic] / CAMPOS [1888-?], inválido pela cegueira." (a vermelho)

 

"FOTOGRAFIA BRASIL / SILVA NOGUEIRA / Rua da Escola Politecnica [sic], 141 / Lisboa" (a azul)

 

De acordo com a obra Beatriz Costa, Álbum de Retratos (2007), que reproduz uma outra cópia desta imagem, a fotografia data de 1937.

 

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