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Rua Onze . Blog

Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...

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Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...

Aluminia

blogdaruanove, 14.09.09

 

Fundada em 1862, na Dinamarca, a fábrica Aluminia dedicou-se desde início à produção de peças em faiança. A sua rápida consolidação comercial e financeira permitiu-lhe adquirir em 1882 a célebre fábrica de porcelana Royal Copenhagen, que havia sido fundada em 1775.

 

Na transição para o século XX a porcelana assinada Royal Copenhagen, de alta qualidade técnica e estética, deixou na sombra a produção em faiança, que apenas se veio a projectar no mercado internacional da loiça decorativa a partir de meados desse século.

 

Nas décadas de 1930 e 1940, a faiança veio a destacar-se devido ao design modernista combinado com a técnica de vidrado mate conhecido como vellum, que concedia às peças uma suavidade ao tacto e uma translucidez semelhante a um fino véu (palavra, como é óbvio, derivada do Latim vellum).

 

Esta técnica de vitrificação, que se manteve em produção até à década de 1950 e está ilustrada acima numa peça de 1958, havia já sido utilizada anteriormente em diversas outras fábricas, como a Gustafsberg, na Suécia, e a Rookwood, nos E.U.A.

 

Numa época de transição, durante as décadas de 1950 e 1960, continuaram a produzir-se peças de grande qualidade técnica, embora com design mais conservador e regresso ao vidrado brilhante, como se pode constatar na peça ilustrada abaixo.

 

Já em plena década de 1960, o grande êxito esteve ligado às peças da série Baca e Tenera, que apresentam designs contemporâneos assinados e assumem a desinação "Fajance" em conjunto com a marca Royal Copenhagen.

 

A designação Royal Copenhagen veio a ser adoptada para toda a produção da fábrica a partir de 1969. Em 1987 a companhia adquiriu a famosa fábrica dinamarquesa Bing & Grøndahl. Poder-se-á obter informação institucional sobre a actual empresa e a produção da fábrica Royal Copenhagen em: http://www.royalcopenhagen.com/.

 

 

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A Dança Judenga (LXI)

blogdaruanove, 14.09.09

 

 

   Pois o pobretão lendario,

   Conquistador d'olhos gázeos,

   Soccorreu-se ao nobiliario,

   E já deitou os gatazios

   Á neta d'um milionario.

 

Raimundo António de Bulhão Pato (1829-1912), A Dança Judenga (1901).

 

 

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