Charadas - Terras de Portugal (XXXI)
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Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...
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OFIR – Portugal Uma casa no Pinhal
Bilhete postal do terceiro quartel do século XX.
Emissão de editor não identificado.
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Fundada em 1862, na Dinamarca, a fábrica Aluminia dedicou-se desde início à produção de peças em faiança. A sua rápida consolidação comercial e financeira permitiu-lhe adquirir em 1882 a célebre fábrica de porcelana Royal Copenhagen, que havia sido fundada em 1775.
Na transição para o século XX a porcelana assinada Royal Copenhagen, de alta qualidade técnica e estética, deixou na sombra a produção em faiança, que apenas se veio a projectar no mercado internacional da loiça decorativa a partir de meados desse século.
Nas décadas de 1930 e 1940, a faiança veio a destacar-se devido ao design modernista combinado com a técnica de vidrado mate conhecido como vellum, que concedia às peças uma suavidade ao tacto e uma translucidez semelhante a um fino véu (palavra, como é óbvio, derivada do Latim vellum).
Esta técnica de vitrificação, que se manteve em produção até à década de 1950 e está ilustrada acima numa peça de 1958, havia já sido utilizada anteriormente em diversas outras fábricas, como a Gustafsberg, na Suécia, e a Rookwood, nos E.U.A.
Numa época de transição, durante as décadas de 1950 e 1960, continuaram a produzir-se peças de grande qualidade técnica, embora com design mais conservador e regresso ao vidrado brilhante, como se pode constatar na peça ilustrada abaixo.
Já em plena década de 1960, o grande êxito esteve ligado às peças da série Baca e Tenera, que apresentam designs contemporâneos assinados e assumem a desinação "Fajance" em conjunto com a marca Royal Copenhagen.
A designação Royal Copenhagen veio a ser adoptada para toda a produção da fábrica a partir de 1969. Em 1987 a companhia adquiriu a famosa fábrica dinamarquesa Bing & Grøndahl. Poder-se-á obter informação institucional sobre a actual empresa e a produção da fábrica Royal Copenhagen em: http://www.royalcopenhagen.com/.
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Pois o pobretão lendario,
Conquistador d'olhos gázeos,
Soccorreu-se ao nobiliario,
E já deitou os gatazios
Á neta d'um milionario.
Raimundo António de Bulhão Pato (1829-1912), A Dança Judenga (1901).
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