Charadas - Terras de Portugal (XXI)
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Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...
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Praia de São João do Estoril. Riviera de Portugal.
Bilhete postal do primeiro quartel do século XX.
Emissão de editor não identificado. Impressão de G. N.
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Fundada em 1903 pelo conde Charles Henri Olivier Hallez d'Arros (datas desconhecidas), a fábrica La Faïence Héraldique depressa passou a ser popularmente conhecida pelo nome da localidade francesa onde se situava - Pierrefonds.
Apesar da sua designação, a fábrica produziu peças em faiança mas também em grés, sendo estas últimas as que mais contribuiram para sua consagração. O fundo cromático predominante era um amarelo mostarda, a que se sobrepunham os famosos cristais azuis, mas também, com menor frequência, alguns cristais verdes.
Muito embora nem a modelagem das peças (são notáveis apenas uma ou duas dezenas delas) atinja a qualidade estética da fábrica Denbac, nem o controle de distribuição e crescimento de microcristais atinja a perfeição da fábrica Sarreguemines, a fábrica Pierrefonds é considerada um expoente da cerâmica Art Nouveau de microcristais, sendo as suas peças avidamente coleccionadas hoje em dia.
A tendência decorativa Art Nouveau sucedeu a uma primeira abordagem de revivalismo histórico, no seguimento do movimento Historismus da segunda metade do século XIX, e foi adoptada na fábrica com a chegada do ceramista Émile Bouillon (datas desconhecidas), em 1912, o qual veio a adquirir a fábrica em 1937. Entretanto, a empresa recebera já uma medalha de prata na Exposition des Arts Décoratifs de Paris, em 1925.
Atingindo o seu apogeu entre as duas grandes guerras, quando voltou a adoptar formas e modelos revivalistas, a fábrica de Pierrefonds, como muitas outras na Europa e na América, começou a declinar no pós-guerra e acabou por encerrar em 1986.
Cf. um artigo técnico sobre a vitificação cerâmica com cristais em http://www.ceramicstoday.com/articles/hamer_crystals.htm.
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Ilustração de M. Mahut (datas desconhecidas), para a obra Le Roman d'un Spahi (1881; data da presente edição, desconhecida), de Pierre Loti (pseudónimo de Julien Viaud, 1850-1923).
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Raimundo António de Bulhão Pato (1829-1912), A Dança Judenga (1901).
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British propaganda postcard, with captions in English, Spanish and Portuguese, published in 1941.
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