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Rua Onze . Blog

Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...

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Aki ó-matsu Hito ó-mayowasu Momiji-kana!...

Arquivo Fotográfico - Série Chenonceaux

blogdaruanove, 12.01.10

 

4 - Le Château, détail de la façade ouest et la Tour de Marques   The castle detail of the west front and the Tour of Marques

Fotografia da série Photos de Chenonceaux, publicada por Greff, Photographe Editeur, Paris.

Dimensões: 6,7 x 9 cm.

Primeira metade do século XX (provavelmente, década de 1920 ou 1930).

 

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Sarreguemines (III)

blogdaruanove, 10.08.09

 

Entre as decorações de vidrado microcristalisno desenvolvidas pela fábrica Sarreguemines durante o final do século XIX, encontravam-se diversas variantes de azul e verde, duas das quais aqui ilustradas, que representavam um corte radical com os vidrados monocromáticos de tons conservadores, como o "Rose Pompadour" e o "Sang-deBoeuf".

 

Demonstrando um aperfeiçoamento do tratamento químico dos vidrados, este acabamento microcristalino e as miríades de tonalidades daí resultantes  traduzem-se numa iridisação das superfícies decorativas que também foi comum à vidraria artística da época, como se pode observar na famosa produção da fábrica europeia Loetz e nas peças Favrile desenvolvidas nos E.U.A. por Louis Comfort Tiffanny (1848-1933).

 

A iridisação verde de cobre patente na peça ilustrada revela-se ainda particularmente contemporânea, pois evoca o verde do absinto novo, bebida em voga entre intelectuais e artistas no final do século XIX, e posteriormente proibida em França, e as suas propriedades alucinogéneas.

 

 

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Sarreguemines (II)

blogdaruanove, 20.07.09

 

Na viragem do século XIX para o século XX, a fábrica Sarreguemines produziu alguma cerâmica monocromática, quer com vidrado brilhante simples quer com vidrado brilhante nacarado.

 

Apresentando tons conservadores, como o clássico francês "Rose Pompadour" (acima) ou o clássico chinês "Sang de Boeuf" (abaixo), este com o pormenor do vidrado nacarado, a cerâmica era totalmente inovadora nas formas.

 

Na peça ilustrada acima nota-se um minimalismo que joga com uma forma tradicional, apenas alterada por três reentrâncias no bojo e três bicos repuxados no rebordo. Na peça de baixo preserva-se a forma tradicional de uma cabaça, a que se acrescenta a toda a volta uma modelação que evoca ora os folhos de um vestido sevilhano ora o rendilhado de certas algas.

 

 

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Quimper

blogdaruanove, 29.06.09

 

Fundada em 1699 por Jean-Baptiste Bousquet, em Quimper, França, a fábrica adoptou o nome da localidade, ao qual se vieram a a adicionar, mais tarde, as iniciais HB, conjugando uma inicial do apelido do fundador e uma inicial de um dos posteriores donos, Hubaudière.

 

A fábrica celebrizou-se ao longo dos séculos XVIII e XIX pela decoração de inspiração figurativa e regional nas suas peças de faiança, mas atingiu particular notoriedade com a produção de grés Art Déco, de que a jarra apresentada é um exemplo. Registada em 1922, esta série recebeu a denominação Odetta, tendo-se mantido em produção até 1960.

 

As primeiras peças experimentais Quimper HB Odetta apenas começaram a ser executadas em 1923, mas estiveram já largamente representadas em Paris na Exposition des Arts Décoratifs de 1925, onde obtiveram assinalável êxito. Esta exposição é hoje reconhecida como tendo consagrado não só o estilo como também originado a designação Art Déco, a qual foi adoptada por diversos autores a partir da década de 1960.

 

A produção Odetta iniciou-se em maior escala a partir de Março de 1926, aproveitando algumas vezes anteriores formatos existentes na produção em faiança. Quando coexistiam formas em faiança e grés, como é o caso desta, a peça em grés recebia um "g" inciso na base, uma vez que as temperaturas de cozedura exigidas pelas duas pastas cerâmicas são diferentes.

 

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